Ano novo, vida nova. Essa talvez seja a grande máxima quando nos deparamos com o início de mais um ano, uma frase um tanto quanto confortante que nos dá a falsa impressão que as coisas vão se ajeitar meio que num passe de mágica.
2017 foi um ano difícil e de aprendizado, no qual pude tirar diversas lições que serão valiosas para esse novo ano e uma delas é uma palavra que constantemente falamos: mudança.
Devemos estar dispostos de corpo e alma a sair de nossas zonas de conforto, e isso não só em nossa vida profissional, a mudança deve fazer parte de todo o planejamento, seja com pequenas ações ou com mudanças de comportamento e atitudes. Por exemplo, esse ano decidi não me estressar e tampouco ficar tão pilhado com o trabalho, esse pequeno exercício, por mais difícil que possa parecer leva ao ponto que é uma das metas de 2018: a leveza. Ser leve no trabalho e em nossas relações é tão importante quanto conseguir fechar mais um contrato ou garantir a saúde financeira das nossas empresas.
Ser leve é complicado, ainda mais vivendo condicionados a uma rotina massacrante que corremos sem precisar e passamos tanto tempo no trânsito quanto com as pessoas que amamos. A cartilha diz que devemos seguir o estereótipo de profissional que majoritariamente busca o sucesso por meio de sua carreira profissional, mesmo que isso custe um preço muito alto: vida social, tempo, horas e horas… Uma pessoa de sucesso não necessariamente deve ser um profissional de sucesso, tem muitos fatores tão preponderantes quanto o valor descrito em seu holerite ao final do mês. Conheço alguns amigos que largaram suas carreiras para se arriscarem pelo mundo e em 100% dos casos percebi que todos estavam felizes e não se arrependeram de suas escolhas de sair da bolha na qual viviam para se aventurar em um país com língua e cultura tão diferentes da nossa. Achar forças para virar a chave e mudar é um tanto quanto desafiador, ainda mais numa sociedade que a alegria está na confirmação de pagamento dos inúmeros boletos que a pessoa tem a pagar todo mês.
Ser a mudança que queremos passa por pequenas ações como reciclar nosso lixo, ser mais gentis no trânsito, cumprimentar as pessoas, gestos simples mas que com toda certeza fazem a diferença. Devemos viver de forma sustentável e priorizar as coisas simples. Por que não ir trabalhar de bicicleta pelo menos duas vezes na semana? Ou praticar atividades físicas antes do expediente? São coisas que faço e que mudaram muito minha disposição e minha saúde. Talvez o fato de trabalhar com esportes e vida saudável deixe isso nas entrelinhas e se torne algo tão automático quanto tomar cafe da manhã, por exemplo.
Temos que valorizar cada conquista, a gratidão, outra palavra que desejo muito para esse ano, faz com que o universo conspire a favor e que boas novas cheguem com mais frequência. Sou grato pelo 2017 que tive no qual pude realizar alguns objetivos profissionais e pessoais como lecionar e ministrar palestras, que me fizeram pensar como fiquei tanto tempo inerte e sem me arriscar em novas áreas. A sensação de dever cumprido e de estar compartilhando e trocando conhecimento é similar a daquela que vivenciamos quando saboreamos nosso prato favorito.
2018 é ano de Copa do Mundo, Eleições, um ano grandioso. Cada dia tem que fazer a diferença e temos que vive-los de forma que valham a pena. Está em um emprego que não gosta? Mude. Quer passar uma temporada no interior ou na praia? Vá. Que as resoluções não fiquem só nos posts das redes sociais, mas que virem realidade e mudem nossa vida 360º para a direção da felicidade. Falar isso pode soar um tanto quanto utópico, mas nossa mente é incrível e pode nos levar a realizar feitos inimagináveis.
Eu quero ter 2018 motivos para mudar e ser feliz e você?
