Dá para comparar os jogadores de tênis com as safras de vinhos?

Dá para comparar os jogadores de tênis com as safras de vinhos?

Conversando com um jogador que treina comigo, ele fez essa analogia, comparou o Federer de 2004 , 2006, 2009 e 2017 com safras de vinho. Qual a melhor?

Segundo Martin Kane, da Southampton Hampton University, o Federer de 2006 foi o melhor com 3 Grand Slams, 95% de vitórias e só duas derrotas no ano. Que ótima safra!

Na França, curiosamente, eles vão colher a melhor safra de vinho este ano desde 1947. Isto se deve ao verão seco e ensolarado, que ocasionou concentração boa e taninos muito maduros diz a enóloga Anabela Bardinet. Será a safra do Djokovic esse ano?

Bom gente, certamente a safra Federer mais novo era mais rápida, mais potente,melhor movimentação na quadra, mas quem sabe a safra 2017 tenha uma esquerda melhor, um jogo de rede mais apurado, e uma estratégia? Menos cabeça dura?

E o Nadal? Que safra você defende? Difícil dizer, andei estudando e a conclusão é que o “Touro Miura” tem muitas safras boas. Prova disso é que ele tem o recorde único de ganhar 2 ou mais títulos por 14 anos consecutivos de 2005 a 2018. Um fenômeno! Mas como as safras de vinho, difícil saber qual a melhor e depende de uma série de fatores, incluindo outros jogadores ou “safras” do ano.

Tudo se mede monetariamente, então qual é o vinho mais caro do mundo? Segundo uma pesquisa seria o Domaine de la Romanée-Conti Romanée-Conti Grand Cru. Talvez esse seja o Roger?

Mas a safra 2011 do Djokovic talvez seja a melhor de todas? 10 títulos, 3 pisos diferentes e coletivamente 10 x 1 x Nadal/ Federer, 43 vitórias e 5 masters no ano. Como no tênis, quem é o melhor? Outra pesquisa de safras de vinhos diz que o vinho mais caro e o Henri Jayer Richebourg Grand Cru, Cote de Nuits, seria esse o Djoko?

Lembrando também que temos o Murray, talvez uma safra muito boa, mas que, como nosso Herói, o gigante Guga, talvez não consiga voltar a competir em alto nível por problemas no quadril.
A safra 2019 dirá se Andy voltara ao topo do ranking?

Finalmente temos as novas marcas/ jogadores. Temos safras promissoras com Zverev, Thiem, Kyrgios, Goffin, Tsitsipas e muitos outros novos talentos. Os novos talentos vão jogar ao lado dos top 8 do ATP final, o finals NextGen com Andrey Rublev ( Russo, 37°, 20 anos),Karen Khachanov (45º, 21 anos) e Daniil Medvedev (65º, 21 anos), o canadense Denis Shapovalov (51º, 18 anos), o americano Jared Donaldson (55º, 21 anos), o croata Borna Coric (13º, 20 anos, recentes duas vitórias em cima de Roger Federer), o sul-coreano Hyeon Chung (54º, 21 anos) e o italiano Gianluigi Quinzi (153º, 22 anos).

Artigo recente de Harvard, diz que o tênis ajuda a prolongar a vida. Interessante que o resveratrol presente na uva tem efeitos antioxidantes e previne o envelhecimento precoce, também. Similaridades? Sim. Então vamos jogar tênis e tomar vinho; Mas abusar muito de um ou de outro não é saudável.
O tênis aumenta os batimentos cardíacos e segundo o artigo de James O’ Keef para o NY Times “os efeitos da interação nos esportes são mais benéficos que a corrida para a longevidade.”

Arrisco dizer que a parte social do vinho tem efeitos similares. Vamos jogar tênis e nos beneficiar das boas safras de vinho e do resveratrol com moderação.E para você leitor e fã de tênis, qual foi a melhor safra que você degustou? Faça seus comentários!

Sobre o Autor
Formado em Relações Públicas pela Faculdade Cásper Líbero e Especialista em Assessoria de Comunicação e Mídias Sociais pela Universidade Anhembi Morumbi, profissional com mais de 10 anos de experiência em comunicação organizacional. Desenvolvimento de atividades como: relacionamento com o público interno, coordenação e estratégias de criação e comercialização de campanhas em mídias sociais, trade marketing e comunicação externa. Know how em gestão de canais, organização de eventos, cerimonial e protocolo, relacionamento com stakeholders, além de coordenação da edição de publicações técnicas. Responsável pela carreira e imagem de atletas de performance e profissionais, além do gerenciamento da comunicação organizacional e marketing de empresas dos ramos de esportes, qualidade de vida, cultura, ensino e entretenimento, atendendo contas como CNA Idiomas e Sutton São Paulo. Atuou como docente convidado do módulo Relações Públicas, Assessoria e Comunicação Interna no curso de pós graduação de Gestão da Comunicação Integrada do Senac. Também ministra palestras sobre temas variados de comunicação.
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