Entrevista com Bia Haddad Maia

Beatriz Haddad Maia, mais conhecida como Bia, sempre foi tratada com uma promessa e a esperança do tênis feminino brasileiro retomar seus melhores dias, que nos remete ainda a Era Amadora e os incontáveis títulos de nossa tenista Maria Esther Bueno.

Quando juvenil, atingiu a 15ª posição do ranking da ITF e foi, por duas vezes (2012 e 2013), vice-campeã de duplas do Torneio de Roland Garros, além de ter sido semifinalista em Wimbledon (2011).

Com tantas credenciais, a transição para o circuito profissional aconteceu em meio a grande expectativa. Mas como pedras no caminho, a tenista canhota sofreu com algumas contusões que a impediram de competir no melhor nível por um longo período.

Hoje, aos 21 anos, e ocupando a 61ª posição do ranking (sua melhor posição foi a 58ª, alcançada em setembro do ano passado), Bia começa a dar mostras que, pode sim, competir com jogadoras do primeiro escalão. Na disputa do Australian Open deste ano, quebrou um tabu do tênis feminino brasileiro que já durava 53 anos ao passar da primeira rodada, logo em sua primeira participação. Terminada sua gira pela Oceania, batemos um papo com a tenista que contou alguns pontos interessantes e os desafios enfrentados pelo tênis feminino no Brasil.

Bia Haddad Maia

Quando começou a jogar tênis e percebeu que seguiria carreira no esporte?

Eu comecei brincando, jogava no clube com meus primos, fazia futebol, judô, natação… Mas sempre gostei mais do tênis e aí comecei a jogar torneios paulistas, brasileiros, aos poucos conhecendo o tênis fora do Brasil e assim foi…

NC: Você lidou com algumas contusões sérias, como foi supera-las e atingir seu melhor ranking?

Bia: Já superei, isso é passado. Meu foco é sempre estar bem fisicamente, estou conseguindo me sentir bem todos os dias e isso me deixa tranquila para seguir trilhando o meu caminho no tênis

 NC:  Conte uma partida marcante

Bia: A final de Seul contra a Ostapenko. Não fui campeã, mas foi muito legal!

NC: Qual jogadora admira?

Bia: Gosto da Kvitova, canhota, grande e posso aprender bastante com ela…

NC: Fora das quadras, quais são seus hobbies?

Bia: Sou tranquila. Gosto de ir à praia, sair para comer, ficar com os meus amigos e família

 NC: Qual seu maior objetivo?

Estar saudável 100% e jogando feliz!

NC: Como você enxerga hoje o tênis brasileiro, tanto no masculino, como no feminino?

Bia: Está todo mundo correndo atrás… Os meninos são em maior número, mas está todo mundo buscando um lugar ao sol.

 NC: Expectativas e metas para 2018

Bia: Buscar o meu melhor, sempre

NC: Como vê o panorama atual do tênis feminino brasileiro

Bia: Está melhorando. A Teliana está voltando a jogar e as outras meninas também estão trabalhando para conseguirem seus resultados.

Sobre o Autor
Formado em Relações Públicas pela Faculdade Cásper Líbero e Especialista em Assessoria de Comunicação e Mídias Sociais pela Universidade Anhembi Morumbi, profissional com mais de 10 anos de experiência em comunicação organizacional. Desenvolvimento de atividades como: relacionamento com o público interno, coordenação e estratégias de criação e comercialização de campanhas em mídias sociais, trade marketing e comunicação externa. Know how em gestão de canais, organização de eventos, cerimonial e protocolo, relacionamento com stakeholders, além de coordenação da edição de publicações técnicas. Responsável pela carreira e imagem de atletas de performance e profissionais, além do gerenciamento da comunicação organizacional e marketing de empresas dos ramos de esportes, qualidade de vida, cultura, ensino e entretenimento, atendendo contas como CNA Idiomas e Sutton São Paulo. Atuou como docente convidado do módulo Relações Públicas, Assessoria e Comunicação Interna no curso de pós graduação de Gestão da Comunicação Integrada do Senac. Também ministra palestras sobre temas variados de comunicação.
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