Gabriel Santos disputa as principais competições de natação há pouco tempo, mas já tem currículo invejável. Novo atleta do #NCTeam ele já ganhou seis títulos brasileiros absolutos seguidos e integrou o revezamento 4×100 vice campeão mundial em Budapeste no ano passado. Este ano já tem a terceira melhor marca do mundo nos 100m. Muita coisa em tão pouco tempo. Batemos um papo com essa grande revelação da natação brasileira e esperança de medalhas para a próxima Olimpíada.
NC: Sua ascenção na natação foi meteórica e culminou com seis títulos brasileiros consecutivos nos 100m livre, como surgiu o interesse na natação e ao que você credita esse domínio na prova no Brasil?
Gabriel Santos: Eu comecei acreditar mesmo em 2015 que era possivel chegar junto com os principais caras da prova, desde então eu trabalho bastante e bem forte para me manter sempre bem e competitivo, talvez minha trajeto
ória de vida até hoje tenha me deixado forte e nasceu um instinto bem competitivo dentro de mim.
NC:Você é apontado como uma das grandes revelações da natação brasileira, após uma olimpíada que o Brasil não conquistou medalhas sente o peso da responsabilidade para Tóquio?
GS: Não sinto peso nenhum, eu aproveito dia após dia para evoluir e aprender e vou continuar fazendo o que sempre fiz, é um processo que estamos indo bem e tem tudo para dar certo, sem precisar criar pressão ou obstáculos no caminho.
NC: Qual o segredo para se manter entre os melhores nadadores?
GS: Nao tem mutio segredo, o esporte de alto rendimento exige isso, trabalhar muito forte e buscar sempre uma evolucao constante, sem se acomodar.
NC: Alguma inspiração ou atleta que admire tanto na natação como em outros esportes?
GS: Gosto do Usain Bolt, a confiança dele é surreal e também na natação o Cesar Cielo, que treina comigo inclusive.
NC: Acredita que essa geração pode alcançar os resultados da geração Cielo-Pereira?
GS: Acredito que sim, a galera nova está vindo bem, a geração que vai passando e inspira as demais, assim como Cielo- Pereira superaram a geração Gustavo-Xuxa, essa é a tendência
NC: Quem são seus principais adversários na busca por uma medalha em Tóquio?
GS: É dificl falar, até lá tem muita coisa pra acontecer… Acaba sendo eu mesmo, se eu me superar a cada dia, terei a certeza que estarei bem em Tóquio.
NC: No ano passado o revezamento 4×100 livre foi prata numa disputa emocionante com os EUA, é uma prova que temos chances reais de medalha?
GS: Com certeza! Acho que essa é a prova mais forte do Brasil, hoje temos a final nacional de 100 livre mais forte do mundo, então obviamente que o 4×100 vem bem para as Olimpíadas.
NC: Fora das águas o que costuma a fazer para passar o tempo?
GS: Eu leio alguns livros, assisto séries e também gosto muito de ficar em casa sem fazer nada, esperando o tempo passar.
Tem alguma frase, livro ou música que te inspiram para os treinos e competições?
GS: Tenho várias, mas gosto de uma música do “O Rappa – Meu Mundo é o Barro”
