Minha primeira semi: a incrível história do Avenida

Avenida fez história no campeonato gaúcho de 2018, empatando na reta final e indo à semifinal do Gauchão pela primeira vez em 74 anos de clube.

O Esporte Clube Avenida foi fundado em 6 de janeiro de 1944, por um grupo de atletas excedentes do Futebol Clube Santa Cruz, no Rio Grande do Sul.

Desde então, o clube alterna entre as divisões A, B e C do campeonato gaúcho. Porém, no último torneio, o time fez uma campanha bastante regular, chegando a um feito histórico: alcançou a tão sonhada semifinal, feito inédito para o clube.
Com um time formado pelo técnico Fabiano Daitx, o grupo de jogadores superarou as adversidades inerentes a um pequeno clube interiorano e seguiu em frente na busca pelo título. Fato que não aconteceu, mas a chegada até a semifinal já registrava um momento inédito na sua história.

Atualmente, a estrutura dos grandes times de futebol, tanto dos clubes nacionais, quanto os estrangeiros, é composta por: comissão técnica bastante extensa com equipes médicas, exames elaborados, nutricionistas especializados, suplementos alimentares, preparadores físicos, equipamentos de última geração, fisioterapeutas, enfim, uma estrutura gigantesca. Com o único objetivo de aumentar ainda mais o rendimento dentro de campo (evitando ao máximo uma lesão ou uma maior lentidão na recuperação) e potencializando o dom de cada um. Não é à toa que os clubes investem uma verdadeira fortuna em jogadores, trazendo para dentro de campo aqueles que já se destacam e que conseguem finalizar com maestria sua atuação.

Resumindo, buscam com sua comissão técnica, intensificar ainda mais os resultados a favor do time, almejando sempre a conquista dos campeonatos.

Investimento alto? Sim, não nos resta a menor dúvida!

Mas, sabemos o quão apaixonado é o torcedor de futebol, o quanto os campeonatos estaduais, nacionais e mundiais movimentam anualmente. Até mesmo os mais resistentes acabam por dar uma olhadinha no noticiário pra se informar dos vencedores de cada rodada.

Mas você que está lendo este artigo vai me dizer “qual o grande feito de um time chegar até a semifinal? Pois, nem sequer levaram o título?!”

Vou dizer pra vocês…

O feito não está em um grande time ganhar o campeonato, isso já é sabido, esperado, por parte dos torcedores, dos grandes times, dos atletas bem treinados com estruturas fantásticas de hotéis, refeições, equipe médica…

O grande feito é um time pequeno, com o mínimo de estrutura, chegar na mesma fase que os times mais tradicionais. Isso é um grande feito! Nós romantizamos o futebol! Apenas uma parcela muito pequena de atletas ganham estrutura e salários fenomenais.

Para os atletas mais comuns (isso serve para qualquer esporte) é tirar motivação do zero, pra ressurgirem das cinzas a cada campeonato. É serem instigados por uma força extra porque essa motivação não vem dos seus salários defasados (pela falta de investimentos nos times pequenos), não vem das estruturas dos seus estádios (que por muitas vezes não suportam as necessidades do clube), não vem de suas refeições (muitas vezes sem controle nenhum de consumo calórico e de qualidade), muito menos pelo estímulo de uma suplementação adequada pra aumentar o rendimento dentro de campo (vou tocar neste assunto mais pra frente), e menos ainda pela falta de estrutura familiar (já que os jogadores trocam muitas vezes de times juntamente com suas esposas e filhos, tomando um perfil nômade, pois a cada final de campeonato se mudam pra uma nova cidade).

Mas calma, meu objetivo não é criar nenhum tipo de polêmica em cima disso! Pois, por outro lado alguns jogadores de futebol ganham salários astronômicos, vivem com estruturas maravilhosas e não cabe aqui, não neste meu artigo, discutir se é certo ou errado. Partilho do raciocínio de que o universo conspira a favor de quem conspira a favor dele. Fora isso, cada um sabe onde aperta o seu calo, e o que faz para amaciar os seus sapatos.

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Mas vamos voltar para foco, quero mencionar aqui 2 fatores:

Primeiro: sempre haverá pessoas que se sobressaem num grupo (seja que grupo for, isso serve pra vida).

E cito um caso em particular, o lateral Itaqui (sim, o da Família dos Itaquis, pra quem não conhece a história é só dar um “google”). Menino de nome estranho: Gerethes Cleucir Souza da Silva (pré-requisito pra bom jogador de futebol, rsrs, brincadeiras à parte), o atleta no auge dos seus 27 anos, soma carisma dentro e fora de campo. Competência com a bola e também em sua fala! Por onde passa, reitera um perfil de menino centrado, com características de impulsionar a equipe.

Não é à toa que carregava a braçadeira de capitão do time neste último campeonato. Fora de campo, leva uma vida caseira, vive com sua esposa há 10 anos e tem um filho de 1 ano e 5 meses que já mostra dons para o esporte (parece que isso realmente está no sangue da família). E teve papel fundamental pra chegada do time até as semifinais.

Numa conversa, certa vez, com o lateral, estava questionando sobre o que poderia ser crucial para que um jogador se destacasse perante a tantos outros, e Itaqui me confidenciou que poderiam ser inúmeros fatores, mas que o principal, pra ele, sempre era a mão de Deus no momento certo! (E ele não estava se referindo La Mano de Dios de Maradona, que naquele caso foi crucial, rsrs). Mas segundo ele, fé nada mais é do que acreditar em algo que irá acontecer e já agradecer por isso, antes mesmo que aconteça. Mas ao mesmo tempo o atleta sabe, e citou acima, que inúmeros critérios podem levar uma equipe ao pódio.

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Então, quero entrar aqui no segundo fator: sempre haverá um fato que se diferencia das demais tentativas.
Neste caso, em específico, quero mencionar que houve também, pela primeira vez, o apoio de uma linha de suplementos nacionais clean label, preocupada com a qualidade de vida, pensando justamente na seleção de seus ingredientes e no propósito de cada item utilizado, com o objetivo de potencializar o rendimento dos atletas, dentro e fora de campo.

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Mas você vai me perguntar se isso foi crucial, vou responder que como nos grandes times, todos os detalhes são cruciais. Logo, tudo faz diferença!
E como sei disso? Acompanhei de perto a introdução dos suplementos, acredito muito no potencial de melhora do rendimento com a inserção dos mesmos.
Cada vez mais os atletas precisam estar cientes que o resultado muitas vezes pode estar mais próximo porque ele conseguiu manter-se mais disposto durante a disputa. Com chances menores de lesão por um aporte de nutrientes direcionados. Ou até mesmo por uma recuperação mais rápida por conta dos mesmos!

O corpo funciona como uma engrenagem, tudo está interligado, se ofertamos as ferramentas adequadas, ele responde melhor ao estímulo. Para um atleta que treina intensamente, por horas e horas, e tem um estresse metabólico aumentado numa partida pra um campeonato importante, ele com certeza irá precisar de suporte nutricional para isso!
E claro, nem preciso dizer que a alimentação adequada é fundamental! Até porque minha graduação e especialização são em nutrição!

Mas por que escrevo um artigo sobre futebol, sendo que não sou expert na área?

Por mais que meu nome seja Renata (e só isso já poderia me habilitar, rsrs, brincadeira), mas fazendo um adendo engraçado sobre isso, meu nome veio através de uma promessa de minha mãe (sim, minha mãe e não meu pai) durante o Mundial Interclubes, em 1983 (e não, eu não tenho 35 anos), ela fez a promessa muito antes de eu nascer por conta do Renato Portaluppi.

Meu objetivo foi contar rapidamente algumas questões por trás de uma conquista, mas que aos olhos do público comum salta mais como uma perda do título, e que para o clube tem um ganho importante, vindo como algo inédito!

Sobre o Autor
Formado em Relações Públicas pela Faculdade Cásper Líbero e Especialista em Assessoria de Comunicação e Mídias Sociais pela Universidade Anhembi Morumbi, profissional com mais de 10 anos de experiência em comunicação organizacional. Desenvolvimento de atividades como: relacionamento com o público interno, coordenação e estratégias de criação e comercialização de campanhas em mídias sociais, trade marketing e comunicação externa. Know how em gestão de canais, organização de eventos, cerimonial e protocolo, relacionamento com stakeholders, além de coordenação da edição de publicações técnicas. Responsável pela carreira e imagem de atletas de performance e profissionais, além do gerenciamento da comunicação organizacional e marketing de empresas dos ramos de esportes, qualidade de vida, cultura, ensino e entretenimento, atendendo contas como CNA Idiomas e Sutton São Paulo. Atuou como docente convidado do módulo Relações Públicas, Assessoria e Comunicação Interna no curso de pós graduação de Gestão da Comunicação Integrada do Senac. Também ministra palestras sobre temas variados de comunicação.
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