O boom do Beach Tennis no Brasil e no mundo

O Beach Tennis é um esporte incrível no qual quem inicia sua prática acaba se apaixonando. De todas as pessoas que conheço e que começaram a jogar, não vi ninguém que não tenha gostado.

Recentemente, participei de um jantar informal e tive a oportunidade de conversar com o jogador Tommaso Giovannini , que atualmente é o número 5 do ranking mundial de Beach Tennis.

Garoto jovem, humilde e estudante de matemática, pratica a modalidade nas horas vagas. Começou a treinar por diversão logo aos 8 anos de idade nas praias da Itália e é, assim como eu, um apaixonado pelo Beach Tennis e nesse papo pudemos discutir diversos assuntos como o futuro do esporte.

Uma de suas principais frustrações é não conseguir viver apenas do esporte. Segundo ele, não há interesse das emissoras de televisão na transmissão dos jogos de Beach Tennis e, talvez este seja o grande desafio para que esse boom tomasse proporções ainda maiores.

Ele ainda citou que o jogo está muito rápido e que quase não se vê a bola. Quando os jogadores são altos, principalmente no masculino, não existem tantos rallys devido a potência dos saques e dos golpes.

Pensando nisso, será que têm ajustes que possam ser feitos para tornar o jogo menos rápido e ainda assim manter a essência do esporte? Discutimos possíveis respostas e a melhor ideia que surgiu, na opinião dele, é alterar a cor da bolinha, utilizando a tonalidade vermelha, por exemplo. Outra ideia sugerida por um distribuidor de raquetes é a diminuição do tamanho das raquetes, que hoje não pode ultrapassar os 50cm.

Dessa forma, o jogo ficaria mais lento. Hoje existem modelos de raquetes de 48 a 49 cm, mas são menos utilizadas pelos jogadores.

Beto e seus alunos

Outro ponto citado foi deixar a rede mais alta, dessa forma a velocidade do jogo seria inibida, porém os jogadores mais altos levarão vantagem.

Mesmo com pouco apelo midiático, o Beach Tennis não para de crescer e ganha um número interessante de adeptos a cada dia.

Recentemente, tive a oportunidade de acompanhar o Torneio da ITF, disputado em Santos que distribuiu 15 mil dólares em premiação. Eram 40 quadras absolutamente lotadas com jogadores de todos os níveis e categorias, nesse torneio foram disputadas: Profissional Feminino, Masculino e Mistas, além das categorias A,B e C. Foi incrível.

Apesar de não ter divulgação por parte das emissoras de televisão, o evento contou com a transmissão online.

No Brasil, sempre ouço rumores do surgimento de novos projetos e quadras, fator esse que evidencia ainda mais esse boom. Outras modalidades de areia como o vôlei e o futebol ajudam na construção de arenas e justificam esse tipo de investimento.

O principal legado do Beach tennis deve ser a prática saudável de um esporte que pode render muita diversão e amizades e se tornar um mercado atrativo para potenciais patrocinadores.

O Beach Tennis é reconhecidamente um esporte social e reúne pessoas de todas as idades, provendo momentos mágicos e prazerosos para toda a família. O Beach Tennis pode ser praticado por atletas da terceira idade e inclusive é recomendado para pessoas que queiram manter uma rotina saudável e sem contusões que outros esportes podem trazer.

Quem sabe um dia não se tornará um esporte Olímpico com jogos transmitidos pela televisão?

Faço um convite a você vir experimentar o Beach e conhecer o esporte que tem virado mania.

Sobre o Autor
Formado em Relações Públicas pela Faculdade Cásper Líbero e Especialista em Assessoria de Comunicação e Mídias Sociais pela Universidade Anhembi Morumbi, profissional com mais de 10 anos de experiência em comunicação organizacional. Desenvolvimento de atividades como: relacionamento com o público interno, coordenação e estratégias de criação e comercialização de campanhas em mídias sociais, trade marketing e comunicação externa. Know how em gestão de canais, organização de eventos, cerimonial e protocolo, relacionamento com stakeholders, além de coordenação da edição de publicações técnicas. Responsável pela carreira e imagem de atletas de performance e profissionais, além do gerenciamento da comunicação organizacional e marketing de empresas dos ramos de esportes, qualidade de vida, cultura, ensino e entretenimento, atendendo contas como CNA Idiomas e Sutton São Paulo. Atuou como docente convidado do módulo Relações Públicas, Assessoria e Comunicação Interna no curso de pós graduação de Gestão da Comunicação Integrada do Senac. Também ministra palestras sobre temas variados de comunicação.
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